Inspirada pelo dia de ontem, Dia Internacional da Mulher, eu achei importante nós termos uma pequena conversa íntima.
Ontem nós, mulheres, recebemos um monte de homenagens, presentes, lembranças e congratulações. Por muito tempo eu confesso que esta foi uma data banal pra mim. Significava ganhar uma rosa e um cartão, sempre.
Mas cá entre nós vivemos um período onde esse significado renasceu. Nossas metas como mulher, mudaram.
Nesta data eu lembrei de Waris Dirie, Margaret Thatcher, Frida Kahlo, Maria da Penha e até mesmo Madonna.
Mulheres que fizeram diferente, que bateram o pé no chão contra as regras opressivas da sociedade.
Eu sei que todo esse papo parece uma porcaria batida. Mas eu peço algo a vocês. Observem hoje o que acontece no seu dia. Observem como você julga a moça de short curto, como você reprova a colega de 40 anos solteirona-por-opção, como você gosta que seu namorado faça algo pra você porque "ele é homem". Nós todos estamos contaminados. Mudar o pensamento começa aqui: entre eu e você; no que pensamos e dizemos. Vamos todos nós começarmos uma difícil tarefa de se policiar nos julgamentos, nas nossas palavras e sermos COMPANHEIRAS de todas essas pessoas citadas que "julgamos". É difícil, eu sei. Porém, pensem sobre o assunto.
Onde quer que nós estejamos não estamos livres de julgamentos e isso é atemporal.
Então, é isso... Você, mulher, decide quando vai casar, que emprego vai ter, que roupa vai usar, que corpo que ter, que foto vai postar. Seja magra, seja gordinha, seja peluda, seja cacheada, seja negra, seja chinesa, seja bissexual, seja rapariga. Nós somos uma geração livre! Somos mulheres que podem fazer tudo. Danem-se os julgamentos e as reprovações. Seja você mesma, feminina, forte, decidida. Seja doce, independente, competitiva. Seja o que quiser diante de quem surgir.
*aplausos*
Quebrando o clima sério de reflexão eu vou deixar algumas indicações para vocês sobre mulheres fortes, feminismo e significados profundos do tipo. Vocês NÃO se arrependerão.
A cor púrpura (FILME): até que ponto uma mulher pode ser submissa e maltratada? Inspirado num livro, o filme traz Whoopi Goldberg interpretando Celie e sua vida SOFRIDA por volta de 1900. O filme é um clássico maaaravilhoso que retrata violências domesticas sem fim. CUIDADO: arranca lágrimas.
Flor do deserto (FILME): numa região africana a mutilação genital feminina era um ritual realizado em TODAS as crianças. E falo de mutilação sem anestesia, sem aparelhos, simplesmente uma faca ou objeto semelhante. Muitas crianças não sobreviviam. A história verídica de Waris Dirie, fugida da aldeia aos 12 anos para no fim se tornar modelo e embaixadora da ONU contra estas mutilações realizadas na Somália. CUIDADO: arranca lágrimas.
Girls with style (BLOG): aqui sim, feminismo hard. Muitas das minhas ideias combinam com o que tem no GWS. O blog fala sobre livros, viagens, moda... Mas também sobre autoestima, empoderamento etc. Vale demais ler os textos relacionados a esses assuntos.
Chimamanda Adichie (ESCRITORA): os livros dessa nigeriana são de grande atenção do público feminista. Já li entrevistas e coisas assim dela e achei super interessante. Porém, ainda não li os livros (premiados, inclusive). Aliás, um dos seus livros, o "Sejamos todos feministas" é disponível gratuitamente pela internet, clica aqui.
Tenho certeza que vocês tem mais livros, filmes e coisas assim pra marcar esses pensamentos, né? Deixem as sugestões de vocês aqui nos comentários.
Beigox, ramigs.
1 Comments
A bicha é destruidora meixxxxmo, mermão, se garantiu na opinião!!
ResponderExcluir#APENAS